A CONJUGALIDADE E A PÓS-MODERNIDADE – II Tm 3:1
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.”
O QUE É CONJUGALIDADE?
Duas pessoas diferentes que vivem uma mesma história de vida conjugal, ancorada por uma relação de afeto e amor.
Unidade simples e unidade composta (“Ambos uma só carne”).
O QUE É PÓS-MODERNIDADE?
Crença no Progresso através do positivismo (Ordenar para progredir).
O futuro e não o passado que domina a imaginação.
O homem tem o valor, a inteligência e o esforço necessário para forjar seu próprio destino. O ser humano é absoluto em si mesmo (ledo engano!).
A Era do desejo e da informação que nem sempre forma, mas desinforma.
Crença no relativismo. “Não há verdade e sim “verdades”.
Crença na tecnologia e nos avanços científicos.
O COMPORTAMENTO PÓS-MODERNO NOS DIZ QUE...
Precisamos de especialistas para nos dizer o que, e como fazer;
Temos uma diversidade ENORME de tudo e de todos... ... aliada com uma ‘cultura do descartável sem precedentes;
Alimentamos um consumismo insaciável;
O prazer é o sumo bem da vida. Devemos viver de Aponias (ausência da dor. O ápice do prazer corporal. E de Ataraxias (completa ausência de perturbações ou inquietações da mente, o ideal da tranquila e serena felicidade obtida através do domínio ou da extinção de paixões, desejos e inclinações sensórias).
Desejamos um hedonismo (busca pelo prazer) moderno imediato, instantâneo; tudo fast e flash
COMO VAI O SEU MATRINÔNIO (SUA CONJUGALIDADE)?
Individualismo – Fazer e realizar isoladamente e independente.
Criação própria de uma realidade.
Dos desejos narcisistas e egoístas satisfeitos.
Incompatibilidade – ideias, posição, papeis e gerações que divergem e não convertem.
Incomunicabilidade – Isolamento, clausura, alienação, automatismos, gritos e “Duálogo e não Diálogo”.
Incapacidade de gerenciar os conflitos e confrontos. Sendo alimentados pela contenda.
Interdependência inexistente na unidade simples que é composta.
COMO DEVE SER A CONJUGALIDADE
Cristo cêntrica – Cabeça, coração, carteira e corpo. Uma totalidade.
Bíblico cêntrica – Lei, regra e normatização.
Espírito cêntrica – A memória, a verdade e o convencimento. Prática e aplicação.
Amor cêntrica – Paixão, intimidade e comprometimento (juntos e não isolados).
Que Lança fora todo o medo.
É vínculo da perfeição.
Cobre a multidão de pecados.
O PAR/TRIO CONJUGAL
“...o cordão de três dobras não se arrebenta com facilidade...” – Ec 4:12
Um Diálogo/Conversa Significativa e Profunda deve possuir os seguintes elementos, dentro da conjugalidade:
INTENÇÃO – Aquilo que se procura alcançar conscientemente ou não. Eu quero ouvir.
INTERAÇÃO – Influência mútua, ação mútua e compartilhada. Estou em sintonia para ouvir.
ABERTURA – Ato ou efeito de abrir-se. Estou aqui, presente, participativo e disposto a ouvir.
ESCUTA – Ouvir com atenção. Estou te ouvindo em minha totalidade.
EMPATIA – A arte de colocar-se no lugar do outro. Estou percebendo cheio de compaixão e graça!
CONSIDERAÇÕES FINAIS - COMO O AMOR É CONCEBIDO NA CONJUGALIDADE?
O amor não é uma flor roxa que nasce no coração dos trouxas?
O Amor é representado nos livros de romance, filmes românticos, novelas ou séries dramáticas, nos livros dos campos de Conhecimentos Filosóficos e Psicológicos?
O AMOR permite a construção do serviço e do sacrifício. Sentir e fazer são dimensões diferentes do amor. O amor é a soma das intenções com a ação que é igual a vontade (tudo) gerando comportamento.
O AMOR é ato de escolha, reciprocidade e lealdade. Um comportamento e disposição mental.
O AMOR não é o conjunto de emoções (sensações corporais) que a pessoa sente por outra, mas o ato de sempre decidir pelo bem ou a favor de outrem, independente das circunstâncias. A razão do sentimento de amor em direção a outra pessoa, recai na própria pessoa amada.
O AMOR é o que o amor faz! - “É preciso ter vontade para escolhermos amar, isto é, sentir as reais necessidades, e não os desejos um do outro.” - (James Hunter, “O Monge e o Executivo”)
“Se você afirmar ter sentimentos que não nutre, isso é hipocrisia. Porém, expressar um ato de amor em benefício, ou para o prazer de outra pessoa, é um ato de escolha.” (Gary Chapman, “As Cinco Linguagens do Amor”)
PORTANTO, como vai a sua conjugalidade?
Excelente!