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A CONJUGALIDADE E A PÓS MODERNIDADE

Foto do escritor: Sidnei V. P. MeloSidnei V. P. Melo

A CONJUGALIDADE E A PÓS-MODERNIDADE – II Tm 3:1


“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.”


O QUE É CONJUGALIDADE?

  1. Duas pessoas diferentes que vivem uma mesma história de vida conjugal, ancorada por uma relação de afeto e amor.

  2. Unidade simples e unidade composta (“Ambos uma só carne”).


O QUE É PÓS-MODERNIDADE?

  1. Crença no Progresso através do positivismo (Ordenar para progredir).

    1. O futuro e não o passado que domina a imaginação.

    2. O homem tem o valor, a inteligência e o esforço necessário para forjar seu próprio destino. O ser humano é absoluto em si mesmo (ledo engano!).

  2. A Era do desejo e da informação que nem sempre forma, mas desinforma. 

  3. Crença no relativismo. “Não há verdade e sim “verdades”.

  4. Crença na tecnologia e nos avanços científicos.


O COMPORTAMENTO PÓS-MODERNO NOS DIZ QUE...

  1. Precisamos de especialistas para nos dizer o que, e como fazer;

  2. Temos uma diversidade ENORME de tudo e de todos... ... aliada com uma ‘cultura do descartável sem precedentes;

  3. Alimentamos um consumismo insaciável;

    1. O prazer é o sumo bem da vida. Devemos viver de Aponias (ausência da dor. O ápice do prazer corporal. E de Ataraxias (completa ausência de perturbações ou inquietações da mente, o ideal da tranquila e serena felicidade obtida através do domínio ou da extinção de paixões, desejos e inclinações sensórias).

    2. Desejamos um hedonismo (busca pelo prazer) moderno imediato, instantâneo; tudo fast e flash

 

 

COMO VAI O SEU MATRINÔNIO (SUA CONJUGALIDADE)?

  1. Individualismo – Fazer e realizar isoladamente e independente.

    1. Criação própria de uma realidade.

    2. Dos desejos narcisistas e egoístas satisfeitos.

  2. Incompatibilidade – ideias, posição, papeis e gerações que divergem e não convertem.

  3. Incomunicabilidade – Isolamento, clausura, alienação, automatismos, gritos e “Duálogo e não Diálogo”.

  4. Incapacidade de gerenciar os conflitos e confrontos. Sendo alimentados pela contenda.

  5. Interdependência inexistente na unidade simples que é composta.


COMO DEVE SER A CONJUGALIDADE

  1. Cristo cêntrica – Cabeça, coração, carteira e corpo. Uma totalidade.

  2. Bíblico cêntrica – Lei, regra e normatização.

  3. Espírito cêntrica – A memória, a verdade e o convencimento. Prática e aplicação.

  4. Amor cêntrica – Paixão, intimidade e comprometimento (juntos e não isolados).

    1. Que Lança fora todo o medo.

    2. É vínculo da perfeição.

    3. Cobre a multidão de pecados.


O PAR/TRIO CONJUGAL


“...o cordão de três dobras não se arrebenta com facilidade...” – Ec 4:12


Um Diálogo/Conversa Significativa e Profunda deve possuir os seguintes elementos, dentro da conjugalidade:

  1. INTENÇÃO – Aquilo que se procura alcançar conscientemente ou não. Eu quero ouvir.

  2. INTERAÇÃO – Influência mútua, ação mútua e compartilhada. Estou em sintonia para ouvir.

  3. ABERTURA – Ato ou efeito de abrir-se. Estou aqui, presente, participativo e disposto a ouvir.

  4. ESCUTA – Ouvir com atenção. Estou te ouvindo em minha totalidade.

  5. EMPATIA – A arte de colocar-se no lugar do outro. Estou percebendo cheio de compaixão e graça!


CONSIDERAÇÕES FINAIS - COMO O AMOR É CONCEBIDO NA CONJUGALIDADE?


O amor não é uma flor roxa que nasce no coração dos trouxas?

O Amor é representado nos livros de romance, filmes românticos, novelas ou séries dramáticas, nos livros dos campos de Conhecimentos Filosóficos e Psicológicos?

O AMOR permite a construção do serviço e do sacrifício. Sentir e fazer são dimensões diferentes do amor. O amor é a soma das intenções com a ação que é igual a vontade (tudo) gerando comportamento.

O AMOR é ato de escolha, reciprocidade e lealdade. Um comportamento e disposição mental.

O AMOR não é o conjunto de emoções (sensações corporais) que a pessoa sente por outra, mas o ato de sempre decidir pelo bem ou a favor de outrem, independente das circunstâncias. A razão do sentimento de amor em direção a outra pessoa, recai na própria pessoa amada.

O AMOR é o que o amor faz! - “É preciso ter vontade para escolhermos amar, isto é, sentir as reais necessidades, e não os desejos um do outro.” - (James Hunter, “O Monge e o Executivo”)

“Se você afirmar ter sentimentos que não nutre, isso é hipocrisia. Porém, expressar um ato de amor em benefício, ou para o prazer de outra pessoa, é um ato de escolha.” (Gary Chapman, “As Cinco Linguagens do Amor”)

PORTANTO, como vai a sua conjugalidade?

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Sidnei V. P. Melo
Sidnei V. P. Melo
Nov 14, 2024
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Excelente!

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