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Foto do escritorSidnei V. P. Melo

O INFANTIL E A PSICANÁLISE


O que é o Infantil na Psicanálise?

Infância – é um período, vem carregado de ideias: infância no Polo Norte, Infância na Favela da Rocinha, Infância aqui em Vitória etc.

Todos temos uma criança interior que precisa ser lembrada. Uma dificuldade vivida hoje, pode ser reflexo dessa criança ter sido ferida no passado.

  • Tem a ver com a criança de ontem, o que sou hoje, como escolho ou não a minha vida?

  • Quem é que não tem um rascunho que precisa ser passado a limpo, uma criança interior que precisa de acolhimento ou uma dor infantil que precisa ser enfrentada?

  • Isso me lembra os monstros gigantescos da infância, que não passavam de sombras de algum objeto ou gesto mínimo. A sensação infantil daquela grandiosidade permanece em nós até quando?

  • Não seria bom ter a oportunidade de dar a mão a nossa criança interior (desamparada) e juntos enfrentarmos o momento presente?

  • Como sua visão de mundo se tornou tão diferente?

  • De que vale o conhecimento se perdermos a sensibilidade infantil?

  • De que vale as fantasias infantis, se não conseguimos tornar os projetos algo real? De que vale o passado no momento presente?

  • Como tornar possível o diálogo entre coisas que parecem antagônicas?


O INFANTIL NA PSICANÁLISE – Formação e o desenvolvimento do “EU”

  1. Criança, um ser intencional, não um vai ser!  A criança tem uma vida completa até aquela idade; embora inconclusa, ela está completa. Como ser humano estou sempre inconcluso, porém na idade, estou completo.  Deve-se ouvir e considerar o que as crianças dizem com palavras e sem elas.

  2. Com quantos “infantis” se faz uma análise?

    1. Somos de ontem – Jó 8:7-9

    2. Todos, um dia fomos crianças, mas, nos esquecemos disso (Exupéry).

  3. Infância: Período de constituição e construção social, consequente e intencional com deslocamentos objetais provocados pela cultura ou sociedade.

    1. Para inscrever os desejos.

    2. Para inventar a sua história

    3. Momento de descoberta do sujeito. Período de liberdade, sem medo de errar. Livres das amarras que nós próprios criamos ao longo de nossa vida. Livres do medo do pré-julgamento dos outros e livres do medo de ser feliz.


Exercício Terapêutico Espiritual Reflexivo (ETER) - LIBERE A SUA CRIANÇA INTERIOR...

  1. Escreva um bilhete para a criança em vários estágios de seu desenvolvimento. Deixe as ideais aflorarem em sua mente!

    1. Para o bebê interior.

    2. Para a criança que começa a andar.

    3. Para a criança que chegou a idade pré-escolar até a adolescência

    4. Da criança até 09 anos para os Pais. 

  2. Faça barulhos com os objetos que estão a sua volta.

  3. Repita, em voz alta, 20 vezes a palavra não!


CONTEXTO SÓCIO FAMILIAR - “Família antídoto para todos os males, ou veneno! ”

A Família é uma sementeira. Não existe família perfeita. A Família é o elemento construtor e constituidor do sujeito. Na “Hiper” modernidade, RECONSTRUTOR (Descontinuado, inconcluso, acelerado, diluente, eclético e vulnerável.


Qual é a representação interior e o significado psicológico que a Família ocupa em cada pessoa?

FAMILIA, um sistema de influências, interações e interseções recíprocas e circulares. É de fato, o primeiro a influenciar na vida do ser humano. É o alicerce para a construção do caráter, dos princípios e dos exemplos a serem seguidos.

A Dinâmica Familiar, suas interações, processos e possibilidades.

  1. Afeta a química do corpo

  2. Influência o comportamento das Pessoas.

  3. GERENCIA...

    1. Etapas do desenvolvimento

    2. Controle das crises e conflitos vivenciais

    3. Remanejamento das forças emocionais

    4. Localiza, resolve, elabora, ressignifica e amadurece com situações acidentais (perdas, doenças, desafios).

  4. Núcleo Estruturante

    1. Unidade Composta/Simples, organizada, autorregulada, com linguagem própria, cultura e mitos.

    2. Conflitos existenciais individuais ou familiares e seus possíveis desdobramentos. Autonomia, interdependência, responsabilidade e afetividade.

  5. Que aborda: O intrapsíquico, sistêmico relacional e o Sócio afetivo.

  6. Lugar de Voluntariedade: Estimular a arte de perguntar, estimular a arte de pensar e estimular a arte de expressar os pensamentos, sentimentos e emoções.

  7. A VIDA É CHEIA DE ESCOLHAS. Família, Lugar de escolhas!

    1. Lugar de Redefinir sonhos, desejos e prioridades.

    2. Lugar de Ajustes para acondicionar a todos num mesmo espaço.

    3. Dividir tempo, casa, tarefas e dinheiro.

    4. Renunciar direitos para obtenção de privilégios.

    5. Assumir responsabilidades, papeis e padrões comportamentais adequados.

    6. Família como Unidade Simples e Composta de filhos e cônjuges partes integrantes e totais de um todo constituído.

    7. Lugar onde as Escolhas devem ser comuns a todos (favorecer a intercessão de todos.).

    8. Lugar de Exercício de Assertividades, singularidades e protagonismos. Um espaço de cuidado, afetos, escolhas e projetos.

    9. Lugar Catalisador

      1. De projetos autônomos, individuais, protagonistas, mas, interdependentes.

      2. De espaços para reflexão crítica piedosa da ideologia dos valores dominantes.

      3. De ressignificação das pressões, opressões, repreensões, intolerâncias e falta de aceitação.

      4. De reforço positivo e dos valores de competividade, iniciativa, criatividade, habilidade e importância do grupo.

      5. Do reconhecimento do OUTRO como sujeito digno de direito, admiração, honra e respeito.


FAMILIA há de ser, precisa ser, deve ser:

  1. Socializadora (limites e regras),

  2. Cuidadora (proteção),

  3. Construtora (do vínculo saudável),

  4. Constituidora (do caráter, da personalidade e do afeto - comunicação e apoio)

  5. Garantidora da convivência familiar e comunitária.


Existem pelo menos, quatro maneiras de transmitir o ensino no lar - Collins, Gary R. Aconselhamento Cristão, Vida Nova, pp. 179. :

  1. Diligentemente: Embora a educação dos filhos não seja a única tarefa dos pais na vida, ela é uma tarefa importante, não devendo ser realizada levianamente.

  2. Repetidamente: A passagem de Dt 6.1-8 indica que o ensino não é um esforço único, mas deveria preocupar os pais repetidamente, dia e noite.

  3. Naturalmente: Quando nos sentamos, andamos, deitamos e levantamos, devemos procurar oportunidades para ensinar. Cultos domésticos diários são ocasiões excelentes, mais os pais ensinam sempre quando a oportunidade aparece.

  4. Pessoalmente: O que dizemos raramente tem mais influência do que aquilo que fazemos. Isto nos leva de volta ao início da passagem. Quando os pais ouvem a Deus, obedecem e amam, eles fornecem um exemplo para os filhos que reforça o que está sendo dito no lar.


CONCLUSÃO


I - OS TRÊS Ds’ da FAMÍLIA

  1. DESEJE ser uma família harmoniosa e equilibrada.

  2. DECIDA abrir a mente e o coração para ir em busca deste objetivo.

  3. DETERMINE-SE a obedecer e colocar em prática a utilização deste objetivo.

  4. DEPENDA deste objetivo para viver


II – RESPONSABILIZAÇÃO - De cada um, a cada dia com iniciativa, criatividade e produtividade. Seja responsável pelos seus. – I Tm 5:8

  1. SINGULARIDADE - Subjetividade e objetividade com singeleza de coração de um encontro interpessoal do eu com o outro. Gn 1:26

  2. COSMOVISÃO - Não coletivo e universal. Mas, de particularidades do seu protagonismo e concreta alteridade do eu que interage. Rm 2:11

  3. INERENTE - “Indeclinável” e não descarregada sobre: determinismos naturais ou históricos, mecanismos causais, razões do agir e potencialidades espirituais. – Lc 9:13


III – Estar solicito e aberto AS DESCOBERTAS

  1. As virtudes são maiores do que os defeitos.

  2. As diferenças enriquecem completam o relacionamento.

  3. O respeito, aceitação e a individualidade turbinam o pensamento e aquecem ao coração.

  4. O aprendizado um com o outro e de extrema riqueza.


[1] Collins, Gary R. Aconselhamento Cristão, Vida Nova, pp. 179. 

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Sidnei V. P. Melo
Sidnei V. P. Melo
05 มิ.ย.
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Muito elucidativo!😀

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